Sardas: como eliminá-las?
Umas mais claras, outras nem tanto. Normalmente na cor castanha, elas ganham destaque principalmente após a excessiva exposição ao sol: As Sardas. Diferente de outros tipos de mancha, as sardas geralmente aparecem no rosto, pernas e mãos, porém, pode surgir em outra parte do corpo como: ombros e peitos.
Pessoas com pele clara e mais sensível ao sol e são as mais propensas a ter o problema, já que normalmente queimam com facilidade quando expostas aos raios solares. Não há distinção. Tanto homens, como mulheres podem ter o problema. Mas, afinal, tem solução?
A médica dermatologista Luciana Macedo de Oliveira, Diretora Médica da Clinique des Artes, explica que a principal causa das sardas é genética e salienta que alguns tratamentos amenizam ou até eliminam o problema. Existem formas naturais e químicas utilizadas no tratamento das sardas. Porém, o melhor caminho, continua a ser a prevenção.
Quais os tratamentos mais indicados?
O melhor tratamento para evitar as manchas é através dos fotoprotetores acima de 30 e evitar exposição solar entre 11h e 16h no horário de verão que equivale entre 10h e 15h no horário correto.
Os tratamentos domiciliares com ácidos (tretinoína ou ácido retinóico e ácido glicólico) associados a alguns despigmentates (hidroquinona, ácido kójico, ácido fítico) são efetivos desde que usados corretamente à noite e associados aos fotoprotetores durante o dia, para evitar o rebote (reaparecimento das manchas durante o tratamento quando há exposição ao sol sem fotoproteção adequada). Devem ser prescritos pelo médico e inibem as reações químicas que levam à formação da melanina, além de ajudarem na remoção do pigmento depositado. Devem ser usados corretamente sob supervisão médica, pois existem ácidos que não podem ser usados no verão, sob o risco de efeito rebote acentuado.
Os peelings superficiais são usados para acelerar o clareamento e são usados ácidos de concentrações variáveis, que promovem uma esfoliação química da pele e também uma ação mais profunda nos melanócitos, removendo o pigmento e dando uma tonalidade mais homogênea à pele. Devem ser feitos de 1 a 2 sessões por mês.
“É importante ressaltar que, cada paciente possui características específicas e merecem cuidados particulares, portanto, a ajuda de um dermatologista continua sendo imprescindível”, explica Dra. Luciana Macedo.
Dermatologista Luciana Macedo de Oliveira, Diretora Médica da Clinique des Arts.